Se você gosta da cultura coreana, provavelmente já deve ter reparado sobre a influência que as máscaras têm na história do país. Elas vem de uma cultura milenar (originária da China) e eram usadas principalmente nos campos de batalha em épocas de guerra, em rituais funerários, em cerimonias xamânicas, em peças teatrais e em danças típicas.
Há diversas máscaras que representam uma forte herança cultural para a Coreia, porém o maior exemplo de máscaras tradicionais coreanas são as máscaras Hahoe (하회탈). Feitas de madeira, elas são consideradas como obras-primas milenares em todo mundo, devido às expressões colocadas em cada peça, suas formas (que mostravam os níveis sociais) e por suas representações históricas.
Nos dias atuais pode-se ver essa influência refletida também por estórias, como a do lendário mascarado que ajudou a Coreia do Sul a libertar-se da colonização japonesa, após a segunda guerra mundial. A famosa estória de Gaksital (각시탈 – em inglês foi lançado com o nome de Bridal Mask) foi lançada primeiramente como manhwa, pelo autor Huh Young Man (허영만) e após o enorme sucesso teve seu lançamento garantido em dorama, onde o protagonista usa uma máscara de noiva em suas missões como justiceiro. E Gaksital não é o único a se esconder por trás de uma máscara para fazer justiça, temos também Iljimae (일지매) que preservava sua identidade por trás de uma máscara de ferro.
O uso das máscaras em guerra para preservar a identidade e amedrontar os oponentes pode ser visto no dorama Empress Ki, onde “Batoru” usava uma máscara nas batalhas. Já em The Moon That Embraces The Sun vemos em cena as máscaras Talchum (탈춤)– máscaras tradicionais para dança.
Citando a dança, pode-se mencionar a “dança das máscaras” que é considerada uma das principais danças folclóricas do país, presente em várias ocasiões, tem, inclusive, um festival anual dedicado para ela, o Festival Andong. Você pode conferir AQUI.
Fontes: Wikipédia e Incheon Asian Games 2014