Coreia do Sul, China e Japão anunciaram na quinta-feira, 09 de junho, que se uniram para um estudo cientifico no oceano Ártico. O objetivo é preparar o terreno do ártico para desenvolvimento de recursos naturais, e criação de novas rotas de transporte.
A primeira rodada de negociações das questões do Ártico no Ministério das Relações Exteriores aconteceu em Seul, em 2016. Países da Ásia Oriental organizaram reuniões para discutir as possibilidades de exploração do continente misterioso. Esse ano, a segunda rodada de conversas aconteceu em Tóquio.
As nações asiáticas visam explorar questões como, o nível de poluição marinha e os impactos das mudanças climáticas na região. Atualmente, seis nações possuem postos de pesquisa no local, sendo elas: Rússia, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Islândia e Noruega. Que são, respectivamente, os países membros do Conselho o Ártico.
O Ártico atrai a atenção do mundo, já que possui reservas de petróleo, gás e metal nas terras raras inexploradas. Contudo, ainda é uma das maiores reservas de água potável do globo e precisa ser tratada com cuidado.
Após as segundas negociações, houve uma declaração conjunta dos países. Afirmou-se que as mudanças climáticas criaram desafios e oportunidades para o desenvolvimento da região. E que precisa ser abordado com mais detalhe a nível global.
Há quatro anos, a Coreia do Sul, a China e o Japão se juntaram ao Conselho do Ártico como, observadores. Os três países decidiram enviar suas discussões aos líderes do conselho como forma de expandir o discurso de pesquisa no local. Os países esperam que a coleta de dados resulte na proteção do meio ambiente e ao mesmo tempo, no desenvolvimento cientifico.
A partir da pesquisa, é possível prever quando será o melhor momento para se iniciar a navegação no Oceano. A China vai sediar o terceiro dialogo de alto nível no Ártico em 2018.
Fonte: Meio Ambiente, Sputnik.