A primeira parada LGBTQ da Coreia do Sul aconteceu em 2000, e contou apenas com 50 pessoas. Dezoito anos depois o movimento cresceu e tomou forma, reunindo 120 mil pessoas em 9 dias de festa.
O festival deste ano teve como tema: Queeround. “Queeround” é um termo que pode significar “pessoas queer cercando outras pessoas para criar uma nova era para a comunidade queer”. O evento acontece na praça Plaza no centro de Seul desde a primeira edição.
A homossexualidade não é ilegal na Coreia do Sul, mas atualmente não existe legislação que proíba a discriminação. As uniões de pessoas do mesmo sexo permanecem ilegais e mais de 220 mil coreanos assinaram uma petição online contra a parada desse ano. Contudo, esse ano contou com cerca de 105 estandes montados por vários grupos pró-LGBTQ. Os principais sendo: o Green Part Korea, o Google Korea e os Pais e Famílias de LGBTQ na Coreia.
A parada contou com uma presença muito especial, o grupo LGBTQ católicos. O grupo nunca havia participado formalmente da parada, mas realizava reuniões sociais pelos últimos 18 anos. A ideia surgiu ao ver que apenas comunidades protestantes e budistas LGBTQ participavam das paradas, assim surgiu à vontade de mostrar a comunidade católica LGBTQ. Outro grupo também se uniu pela primeira vez a parada foi “cavaleiros do arco-íris”, motociclistas que lideraram a parada deste ano.
Neste ano, o evento contou com a drag queen Kuciia Diamant para animar a multidão. Também contou com o cantor e compositor e DJ Ginger Pop e a equipe de performance “Star Hill”. Star Hill é um grupo de drag queens que fazem performances especiais inspirada em Beyoncé para eventos pró-LGBTQ.
Para saber mais sobre o festival: SQCF *o site só tem as opções de línguas em inglês e coreano
Fontes: Korea Herald, First Post.