“A Diplomacia cultural sul coreana e as relações com o Brasil no período de 2006 a 2015” é o tema de projeto de conclusão de curso do internacionalista aracajuano Carlos Alexandre Lima Gomes formado no Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE em 2017.
Através da análise das iniciativas da diplomacia sul-coreana e suas contribuições para as relações culturais da Coreia com o Brasil no período de 2006 a 2015, Carlos Alexandre coloca em foco a discussão do soft power e do uso da diplomacia cultural como um importante elemento de propagação da cultura coreana no Brasil.
Firmadas em 1959, as relações diplomáticas entre Brasil e Coreia, a despeito de serem recentes, destacam-se sobretudo pela crescente ampliação de investimentos e cooperação. Os acordos de âmbito econômico entre ambos países, foram assinados após a entrada em vigor do Programa Executivo do Acordo Cultural para o período de 2006 – 2009, marco este que serviu substancialmente como delimitação temporal para o trabalho do internacionalista Carlos. Assim, além de analisar o crescimento nos fluxos bilaterais de comércio, dedicou-se a compreender as implicabilidades dos processos constituídos a partir das ações de diplomacia cultural. Se colocando, portanto, como um dos primeiros trabalhos acadêmicos produzidos no Brasil, a explorar a temática tendo como objeto Brasil e Coreia.
“A Diplomacia cultural sul coreana e as relações com o Brasil no período de 2006 a 2015” está estruturado em três capítulos. O primeiro capítulo – Cultura na Diplomacia – trata de aspectos que envolvem a cultura na diplomacia, abordando discussões metodológicas a respeito da diferença entre cultura e cultura pop, cultura nacional e identificação cultural, para então trazer o que de fato se constitui enquanto diplomacia cultural e como a mesma tem sido desenvolvida pela Coreia do Sul.
O segundo capítulo – Globalização, Interdependência e Cultura Coreana – trata de forma teórica e conceitual dos aspectos que envolvem a relação entre globalização, interdependência e cultura coreana, explicando como a globalização tem sido uma importante ferramenta de promoção da cultura; em seguida, são trazidos conceitos da teoria do Neoliberalismo de Relações Internacionais, como sensibilidade e vulnerabilidade, interdependência complexa e globalismo, que dão base teórica ao trabalho e ao fim convergem para a argumentação a respeito da cultura coreana.
Por fim, o terceiro capítulo – A Coreia em específico e o envolvimento do Brasil – aborda de maneira detalhada as questões relevantes à Coreia do Sul, trazendo os aspectos lucrativos da “Onda Coreana”, a Hallyu; do amplo uso do K-pop como ferramenta de promoção da cultura coreana no exterior; da estratégia de marca país criada pelo governo e; por fim dos desdobramentos da “Onda Coreana” no Brasil, respondendo assim à questão de pesquisa de que a Coreia do Sul, a partir de sua diplomacia cultural, disseminou elementos de sua cultura no Brasil.
“A Diplomacia cultural sul coreana e as relações com o Brasil no período de 2006 a 2015” está disponível para leitura e download, confira na íntegra AQUI.
Bons estudos!
Agradecimento: Carlos Alexandre