Pequenas livrarias estão se reinventando e investindo em conteúdos de nicho, que vão desde seleções por gênero a temas e autores específicos.
A iniciativa é uma resposta as mudanças de mercado e também a extensa luta pela competitividade quando se trata das megalivrarias. Apesar desse não ser um reflexo exclusivo na Coreia, mas em todo o mundo, por lá o movimento tem sido assertivo. De acordo com uma pesquisa realizada pelo aplicativo FunnyPlan, que oferece um mapeamento das livrarias na Coreia; cerca de uma em cada quatro pequenas livrarias haviam sido recém-inauguradas em 2017.
Destas, um número considerável é especializada em algum conteúdo de nicho, circulando de conteúdos de viagem a poesia. Para os frequentadores, a iniciativa é um atrativo, porque oferece uma diversidade de obras de um determinado universo. A minuciosa curadoria feita pelos donos, que pode refletir seu gosto pessoal ou o humor diário, tem despertado também interesse. Outro destaque é a proximidade relacional que podem oferecer entre o leitor e a equipe de trabalho. O ambiente acolhedor é apontado também como um diferencial, tendo em vista a dinâmica das megalivrarias. Além dos conteúdos de nicho, muitas livrarias tem investido em encontros e eventos culturais. Por isso, rodas de conversa com autores e clubes de leitura estão se tornando cada vez mais populares.
Assim, se por um lado as principais redes de livrarias tem concentrado seu foco nos lançamentos e na distribuição de títulos de grandes autores; as livrarias com conteúdo de nicho estão desenvolvendo oportunidades de negócio através dessa brecha.
A repórter Park Ju Young mostra em matéria para o Korea Herald, algumas das muitas pequenas livrarias de nicho. Do mistério ao universo dos gatinhos, as leituras de poesia acompanhadas por cerveja e chips de batata. Seus temas preferidos podem ser o conceito de uma livraria na Coreia.
Aqui no Brasil livraria no real sentido da palavra eu nunca encontrei . Agora mais uma coisa que a Coreia me atrai kkkk