Em O Piano que Conversa são apresentados uma sucessão de encontros em torno do piano de Benjamim Taubkin. O documentário de Marcelo Machado, narra, sem o apoio da palavra, o percurso de um piano que viaja por diferentes lugares para encontrar suas músicas.
O ponto de partida do cineasta é apresentar, somente com sons e música e sem o mínimo de interferência, o processo criativo do pianista brasileiro na busca de uma identidade universal para suas composições. Do diverso Brasil à enigmática Coreia do Sul, passando pela exótica Bolívia, as fronteiras estão diluídas e as trocas musicais ocorrem aproximando músicas de caráter experimental e tradicional, instrumental e cantada, nacional e internacional.
Em O Piano que Conversa, o pianista brasileiro Benjamin Taubkin e seu filho, o baixista João Taubkin, se encontram com o percussionista israelense Itamar Doari para uma gravação em um estúdio em São Paulo. Ensaiam na casa do percussionista Gui Kastrup, com Petro Ito e os guitarristas do Pará, Manoel e Felipe Cordeiro para uma apresentação na periferia de São Paulo.
Com o grupo Clareira, ele toca num teatro rural no Festival Artes Serrinha. Com a Comunidade Sagrada Coca se encontra para um ritual nos arredores de La Paz além de gravar no estúdio do saxofonista Alvaro Montenegro, com a cantora Elvira Espejo e seus irmãos, também na Bolivia. Com o grupo Jeong Ga Ak Hoe ensaiam no estúdio Clareira para uma apresentação no SESC Pompéia em São Paulo e juntos viajam para Seul na Coreia, onde vão tocar num festival de música contemporânea em Tongiang, ao sul da península.
Segundo o cineasta: “Trabalhei seguindo o pianista Benjamim Taubkin, com o pensamento voltado para o diálogo entre diferentes culturas e através da música popular. Fazer um documentário sem palavras foi também um exercicio de atenção com os sons desses lugares, e principalmente de ouvir antes de falar. É por isso que agora, exibir o filme nas salas dos bairros de São Paulo, faz todo sentido. Afinal, não é essa uma cidade de diferentes culturas? Para dar a largada nesse circuito da Spcine, vamos fazer uma exibição gratuita voltada especialmente para os imigrantes. Nessa noite, eu e o Benjamim estaremos presentes para contar um pouco de como foi gravar na Bolivia e na Coreia e conversar com o público no final da sessão. Convidamos também à todas as outras etnias e os que se interessam por música, cultura, imigração, documentários e pela convivência das diferenças em nossa cidade“.
Documentário: O piano que conversa
Data: Sábado, 15/07, às 19h
Entrada Gratuita
Local: Cine Olido
Endereço: Avenida São João, 473 – Centro – SP
Duração do filme: 78 min.
Duração do evento: 2 hs
Fonte: Divulgação MMTV
Adorei reportagem! Tb estudo Coréia há uns 4 anos e escrevo um tomance q tem como referência Seul/Jeju N Iorque e Rio eas personagens são destes lugares. Estou em casa trabalhando online. Sou arquiteta e filosofa e com especialização em sustentabilidade, educação e territórios…Adoro escrever e se vc quiser ajuda p temas relevantes sobre Brasil- Coréia, posso ajudar. Gde abraço, Vania [email protected]