Lee Seon Hee, colecionador de arte, planeja inaugurar um museu dedicado a arte do pintor chinês Qi Baishi (1864-1957) em Seul.
Em 2017 houve uma grande exposição do artista Qi Baishi no Museu de Arte de Caligrafia de Seul. Porém, a exposição contava apenas com 50 obras, todas cedidas pelo Museu de Hunan, na China.
Inspirado nisso, Lee Seon Hee quer inaugurar um museu para o artista na Coreia. Lee Seon Hee, um fã de arte, interessou-se pelas obras de Qi e de outros artistas chineses. Posteriormente, comprou inúmeras pinturas chinesas, incluindo cerca de 30 das obras de Qi, em Taiwan, em 1992. A maior peça de Qi Baish na coleção é uma pintura,, com mais de 2 metros de comprimento, chamada “Rooster” ou “Galo”.
Recentemente, um grupo de pesquisadores da China, especializado em Qi, avaliou a coleção de Lee e as pinturas foram declaradas autênticas. O fato aumentou a possibilidade de que o projeto do Museu saia do papel e, assim, traga um pouco mais da arte chinesa para a Coreia.
As relações diplomáticas oficiais da China e da Coreia começaram há apenas 26 anos e, nesse sentido, ainda se tem um longo caminho pela frente. Então, a criação do museu de arte poderia trabalhar para estreitar a relação entre os dois países.
O artista Qi Baish
Qi Baishi é conhecido por ser pioneiro da pintura chinesa e é chamado de Picasso chinês. Seus traços são simples, firmes e conseguem mostrar a energia de animais e plantas. Qi nasceu em uma família de agricultores em Xiangtan, Hunan. Ele mostrou talento artístico bem cedo. Com pouca idade já pintava e tinha grandes capacidades literárias. Sua experiência ao crescer na fazenda influenciou seu trabalho, que retrata objetos naturais de forma afetuosa.
Fonte: Korea Times, Tavistock Books