A Série Arte Coreana vai explorar hoje a Pintura Contemporânea.
A história da pintura coreana, estende-se do início dos murais pintados nas paredes dos túmulos durante o quarto século, e continua presente nas obras de um grande número de artistas coreanos que mantém estilos e formas da arte tradicionais, além de agregar conceitos modernos.
Assim como hoje, onde pintores de diversos países buscam estudar no exterior para aprender outros estilos e suas tradições, os primeiros pintores coreanos viajavam para estudar as obras daqueles que eram considerados os grandes mestres.
Para relembrar a história da pintura coreana, clique aqui.
Após a Independência coreana do Japão em 1945 e a retomada dos estilos tradicionais de pintura, artistas coreanos que estudaram nos Estados Unidos e na Europa, trabalharam arduamente no desenvolvimento das artes afim de que elas acompanhassem as tendências contemporâneas estrangeiras.
Em 50, a Exibição Nacional, uma instituição governamental desempenhou um papel importante na difusão da arte coreana, criando um espaço mais formal e acadêmico de produção. Jovens artistas dedicavam-se cada vez mais a produções ligadas a “nova era” e em 60, uma tendência abstrata geométrica ganhou força, além temas mais subjetivos e de referências ligadas ao humano e a natureza.
Já a década de 80, recebeu com maior força as impressões modernistas, inspirando obras baseadas em questões sociais.
Atualmente, tanto o estilo tradicional como o ocidental é ensinado nas escolas de arte, fazendo com que as mesmas sejam uma das mais versáteis, além de trazer uma nova geração de artistas com destaque global.
Na última matéria desta série, você poderá conhecer quem são estes artistas, suas obras e influências no cenário artístico contemporâneo coreano.
Fonte: Fatos sobre a Coreia – Publicação, 2011.
