Os escritos da Princesa Deokon (1822-44), a última legítima princesa do reino de Joseon, de 1391-1910, foram devolvidos a Coreia.
A Administração do Patrimônio Cultural disse que comprou 68 peças de escrita de descendentes da Princesa Deokon nos EUA em novembro e as devolveu para a Coreia. A maioria dos escritos está aberta ao público pela primeira vez e são ótimos exemplos do alfabeto coreano, Hangul.
A princesa Deokon era filha do rei Sunjo e da rainha Sunwon. Seu nome em coreano é definido como “gongju”. Denotando-a como a filha legítima de um rei e rainha. Já a filha de um rei com uma concubina, é referido como “ongju”. Isso inclui a conhecida princesa Deokhye, muitas vezes considerada a última princesa de Joseon, que morreu em 1989.
A princesa era a irmã mais nova do príncipe herdeiro Hyom Yeong. Tendo se casado com Yun Eui Seon de uma família nobre, faleceu aos 23 anos devido a complicações na gravidez.
O canal KBS2 fez uma série sobre a princesa e você pode saber mais aqui.
A Fundação do Patrimônio Cultural Coreano do Ultramar, uma subsidiária da CHA, trouxe a coleção de documentos em colaboração com o Museu Nacional do Hangul. E é composta de escritos da Princesa Deokon.
Também há livros de Hangul, cartas e obras de caligrafia de três gerações. Incluindo do filho adotivo Yun Yong Gu (1853-1939) e da neta Yun Baek Yeong (1888-1896). Entre eles, dois livros manuscritos da Princesa Deokon são de alto valor devido à sua raridade.
“Jagyeongjeongi”
Foi escrito originalmente em caracteres chineses pelo Rei Sunjo em 1808. A Princesa Deokon traduziu e reescreveu o livro retratando a devoção filial da família real para o Hangul.
Outro livro raro, “Gyuhun”, um guia para as virtudes e maneiras das mulheres da época, também foi traduzido pela princesa Deokon. A coleção de escritos deixou o país quando os descendentes da princesa emigraram para os EUA.
Os documentos serão transferidos para o Museu Nacional do Hangul, considerando o seu valor.
Fonte: Korea Times, Cultural Heritage Administration e Yonhap.