importantes mulheres coreanas

No dia 08 de março se comemora o Dia Mundial da Mulher. Neste dia de lutas e homenagens, conheça algumas mulheres que foram e são importantes na história da Coreia do Sul.

Rainha Seondeok

Foi a primeira rainha governante de Silla, um dos três reinos da Coreia, formado por Goguryeo, Baekje e Silla. Seu pai, o rei Chinp’yong, reinou durante 50 anos, mas não teve filho. Por isso, após sua morte, sua filha mais velha se tornou a Rainha de Silla.

Durante o seu reinado (632 a 647) Seondeok incentivou um renascimento na literatura e nas artes. Ela também encorajou o equilíbrio entre os grupos religiosos divergentes da Coreia.

Shin Saimdang (1504 – 1551)

Ela foi uma artista, poeta e mãe de um dos dois grandes estudiosos do confucionismo na história coreana. Também é conhecida pela expressão “boa esposa , sábia mãe”.

A arte de Shin Saimdang é conhecida por sua beleza delicada: insetos, flores, borboletas, orquídeas, peixes e paisagens foram alguns de seus temas favoritos. Infelizmente não é possível encontrar muito de sua caligrafia, mas seu estilo foi muito elogiado em seu tempo, com altos funcionários e especialistas escrevendo registros de seu trabalho.

Shin Saimdang foi a primeira mulher a estampar uma nota coreana. Saiba mais, em nosso post sobre o dinheiro coreano.

Myeongseong  (1851— 1895)

Também conhecida como Rainha Min, foi a primeira esposa oficial do rei Gojong, o 26º governante da dinastia Joseon da Coreia.

Lutou fortemente contra a influência japonesa. Eles a consideravam um obstáculo contra sua expansão marítima. Durante o seu reinado (1873 – 1894), a rainha Seondeok encorajou o renascimento da literatura e das artes, bem como o equilíbrio entre os grupos religiosos divergentes da Coreia. Foi morta por assassinos com espadas, supostamente sob ordens do ministro japonês.

Yu Gwansun (1902 – 1920)

Também conhecida como Yoo Kwan Soon, é um símbolo da luta da Coreia pela independência e organizadora do que viria a ser conhecido como Movimento 1º de Março.

Após a universidade em que estudava ser fechada pelo governo japonês, Yu Gwansun voltou para sua terra natal Jiryeong (agora conhecida como Yongdu). Ela contou sobre as manifestações contrárias ao governo japonês que estavam acontecendo em Seul aos moradores de sua cidade, e decidiu realizar.

Cerca de 3 mil pessoas, de Chungcheong e cidades próximas, participaram da demonstração de apoio ao governo coreano que aconteceu no dia 1º de abril de 1919. A polícia japonesa respondeu ao ato, prendendo Yu e vários outros participantes. Além disso, tiros foram disparados e os pais de Yu acabaram sendo mortos por um deles.

Yu Gwansun foi condenada a cinco anos de prisão, por violação da lei de segurança. Ela acabou falecendo, três meses antes do fim de sua pena.

ERA MODERNA

Lee Boo Jin

Lee Boo Jin é a mulher mais rica da Coreia do Sul, segundo a lista da Forbes das 100 Mulheres mais poderosas do mundo.

Embora seja uma herdeira do Grupo Samsung, Lee é uma mulher de negócios qualificada. Atualmente é a presidente do Hotel Shilla, uma linha de hotéis de luxo e um dos maiores duty-free da Coreia, que agora está expandindo para o exterior.

Sua fortuna está estimada em 1,56 bilhões de dólares.

Han Seong Sook

Vice presidente do Naver, site de busca coreano. Nascida em 1967, Seong Sook se formou em inglês pela Sookmyung Women’s University.

Kim Yuna

Kim Yuna é uma ex-patinadora artística sul-coreana, a primeira campeã olímpica do país na modalidade em 2010 e mundial em 2009.

Kim começou a patinar aos 7 anos de idade. Aos 12 anos, ela ganhou o título sênior do Campeonato Sul-Coreano de Patinação Artística no Gelo, tornando-se o mais jovem patinadora da história a ganhar esse título. Desde então, acumulou 9 medalhas de ouro, 6 de prata e 2 bronzes em competições internacionais.

Park Geun Hye

Primeira mulher a ser eleita para o cargo de presidente da Coreia do Sul. Conheça melhor a história da presidente, em nosso post sobre ela.

 

Agradecimentos a Alcina Knabben e Bárbara Brisa.

Fontes: Infomory, Wikipedia ¹, ², New world Encyclopedia, Relatioship Science 

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About Jessica Lellis

Editora Chefe (Belo Horizonte - MG) Jornalista por formação e comunicóloga por vocação. Tão apaixonada pela cultura coreana, que fala e escreve sobre ela o tempo todo. Trabalha a finco para quebrar os pré conceitos que se existe em relação a Coreia.

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